Jak II: Renegade

Jak II: Renegade

Conclusão: Após o sucesso do capítulo anterior da saga, Jak II chega à consola da Sony com novidades e um estilo de jogo diferente. Apostando mais no estilo sandbox puro, isto é, um mapa de livre exploração com várias missões principais à escolha e outras missões secundárias disponíveis, embora desta vez descurando um pouco mais os colecionáveis (orbs), que só se encontram nas zonas especiais a que ganhamos acesso para as missões principais. Dito isto, a navegação pelo mapa é agora algo muito recorrente, ainda que deva-se desde já dizer que esta não é nada fluida, nem incentiva à exploração, aliás é notório como conseguiram criar uma cidade tão desmotivadora nesse sentido, mas voltando à locomoção, andar nos veículos voadores pelos poucos caminhos úteis da cidade e ser constantemente atrasados por várias colisões inevitáveis, perseguições dos guardas, e até pela explosão do próprio veículo... no fundo, é difícil gostar da navegação pela cidade. Continuando a enunciação negativa, passemos ao que é claramente o maior problema  do jogo: os pontos de controlo (checkpoints). Absolutamente irrisórios, estes obrigam-nos a repetir várias secções vezes e vezes sem conta, pois na maioria dos casos ao falharmos uma vez (o que não é difícil dada a dificuldade do jogo) temos que recomeçar a missão de novo. Certas partes não são difíceis, mas uma pequena queda involuntária para a morte pode fazer-nos repetir os mesmos cinco minutos de jogo até lá, e raramente isso sucede apenas uma vez na missão. Quanto às novidades, há que destacar o combate, agora mais profundo graças à adição de armas de fogo, e segmentos onde há que se usar o Jetboard (uma prancha voadora), que é divertido de utilizar, ainda que requeira alguma habituação, sobretudo para os truques. Narrativamente, o jogo apresenta-se mais linear, e na verdade, perde-se um pouco nos contextos, não expandindo a história o suficiente. Contudo, ainda consegue surpreender em alguns momentos e mostrar solidez nos eventos principais. Dentro das plataformas, continua um jogo meritório, mesmo dedicando-se mais ao combate do que o seu antecessor. O grafismo mantém a qualidade. No que concerne à longevidade, são cerca de vinte horas de jogo, contando, claro está, com toda a repetição de missões, com a dificuldade por vezes bastante elevada e com a deslocação faltosa até aos locais das missões, e o som fica um pouco aquém dos padrões, isto relativamente à música, pois os efeitos sonoros e as vozes têm qualidade. No geral, um título sem dúvida competente e que os fãs do primeiro capítulo vão apreciar, embora falhe em certos aspetos e seja, claramente, inferior ao primeiro jogo da série.

 

Veredicto: 3,8/5

 BOM 

 

Palavra do jogo: Checkpoint

 

 

Informação

Género: Plataformas

Subgénero: Sandbox

Editora: Sony Computer Entertainment

Produtora: Naughty Dog

Plataformas convencionais: PlayStation 2; PlayStation 3; PlayStation Vita

Classificação PEGI: +12

Ano: 2003

Jogadores Suportados - Offline: 1

Jogadores Suportados - Online: 0

País: EUA

Motor: Kinetica

Veja as análises a outros jogos da série:

- Jak and Daxter: The Percursor Legacy